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Mostrando postagens de abril, 2013

II Celebração das Culturas dos Sertões

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Em maio de 2012, um público de mais de mais de nove mil pessoas participou de diferentes atividades artístico-culturais em Salvador e Feira de Santana, durante a realização da primeira “Celebração das Culturas dos Sertões”. O evento, uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), conseguiu reposicionar as culturas dos sertões na agenda política e cultural do estado, alcançando grande visibilidade na mídia baiana e repercussões na imprensa do Brasil. Este ano, a Secretaria realiza a segunda edição do projeto em Salvador e em Juazeiro, cidade às margens do Rio São Francisco, rica em cultura e tradições. Entre os dias 3 e 11 de maio de 2013, a SecultBA realiza a II Celebração das Culturas dos Sertões. “O evento realizado no ano passado reuniu artistas, instituições e estudiosos da Bahia em torno de discussões e atrações que demonstraram um pouco da diversidade das culturas dos sertões”, afirma o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Albino Rubim, que com

Livro: O Fole Roncou!

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Desde que Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira ensinaram ao Brasil como se dança o baião, nos anos 1940, nossa música nunca mais foi a mesma. Ao baião juntaram-se xaxado, coco, arrasta-pé, xote e outros ritmos nordestinos: assim nasceu o forró. Sete décadas depois, ele resiste como um dos mais autênticos gêneros musicais brasileiros, sobrevivendo aos modismos, às bruscas mudanças do mercado fonográfico e ao desaparecimento de alguns dos seus principais representantes. A partir de mais de oitenta entrevistas, além de ampla pesquisa em documentos inéditos, "O Fole Roncou!" Uma história do forró reconstitui a trajetória desse estilo musical, cheia de episódios marcantes da vida de nomes como Gonzagão, Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda, Anastácia, Antonio Barros, entre muitos outros. Histórias de sanfona, suor e chamego, protagonizadas por expoentes da música brasileira popular, contadas no ritmo contagiante dos gigantes do forró.

O casal 20

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Capa da revista Aventuras na História de abril/maio.  A edição retrata a história de Lampião e Maria Bonita: "Descubra como o romance dos dois ajudou a reduzir a violência do cangaço". Nas bancas! 

Ruínas da aldeia de Antônio Conselheiro reaparecem com a seca

Ariano Suassuna estará em Conquista em maio

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Autor de “O Auto da Compadecida” e de “A Pedra do Reino”, Ariano é um árduo defensor da cultura nordestina e um dos grandes escritores brasileiros. Formado em Direito, se tornou teatrólogo e foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina. O escritor sempre militou ao lado das causas sociais e hoje, aos 85 anos, é secretário de estado de Pernambuco, respondendo pela pasta de Assessoria ao Governador. O escritor estará em Vitória da Conquista no dia 10 de maio para participar da palestra de abertura do II Festival da Juventude, promovido pela prefeitura municipal da cidade.

J. Borges ilustra clássico dos irmãos Grimm

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O xilogravurista pernambucano J. Borges foi o responsável por ilustrar os dois volumes dos “Contos maravilhosos infantis e domésticos”, edição especial que a editora Cosac Naify lançou, no ano passado, para celebrar os 200 anos da primeira publicação (de 1812 e 1815) das famosas histórias reunidas pelos irmãos Grimm. Para a edição dos contos dos Grimm ele criou ao todo 43 ilustrações, espalhadas pelos dois volumes. Algumas delas, como a que ilustra “A maldita fiação do linho”, lembra as fiadeiras do caroá, fibra que já foi muito explorada na região agreste. Foi a aproximação entre esses dois universos narrativos (as fábulas europeias e os cordéis brasileiros) que motivou a Cosac Naify a convidar Borges para fazer as ilustrações. Os contos dos Irmãos Grimm são caracterizados como maravilhosos, não exatamente de fadas, daí a origem do título do livro. Uma das principais características desses contos são as transformações, as metamorfoses pelas quais passam os personagens. O trabal

Chicó, o maior mentiroso do sertão

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O famoso Chicó é um mentiroso de mão cheia, contador de causos como ninguém, ele foi o escolhido para celebrarmos, hoje, o dia da mentira. Agora, quando você contar aquela história de pescador e alguém ficar perguntando, querendo entender, responda: "não sei, só sei que foi assim!" que tá resolvido. Chicó (Selton Mello) do filme de Guel Arraes , inspirado no livro de Ariano Suassuna Leia trecho do cordel "Presepadas de Chicó e astúcias de João Grilo", do escritor  Marco Haurélio . Chicó contava vantagem, Mas o povo não ligava, Toda noite para ouvi-lo A multidão se ajuntava, Porém não tinha sequer Um que nele acreditava. João Grilo dizia sempre: — Chicó, tenha mais cuidado, Pois a sua língua grande Pode deixá-lo enrascado Se um dia se deparar Com algum cabra malvado. Chicó dizia: — Qual nada! Nunca me meto em engano: Já irriguei o deserto Com as águas do oceano, Mandei fazer uma ponte Ligando Marte a Urano! Já mat