Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2012

Livro sobre o cangaço no cinema brasileiro

Imagem
A jornalista Maria do Rosário Caetano, colaboradora do Portal Estadão.com, lançou em 2005 o livro Cangaço - O Nordestern no Cinema Brasileiro . "A idéia surgiu quando eu entrevistava o Jean Claude Bernardet, há um ano, e ele me contou que havia um texto inédito de Lucila Ribeiro Bernardet e Francisco Ramalho Jr. no qual eles analisavam os filmes de cangaço dos anos 60 e 70. E o material (Cangaço - Da Vontade de se Sentir Enquadrado) era inédito. Pensei na hora que precisava torná-lo público", conta. Com a ajuda da Cinemateca Brasileira, em cuja biblioteca o texto estava guardado, a jornalista pôde encontrar o material e dar início ao projeto. "Em seguida, logo que decidi contemplar o assunto em um livro, lembrei-me do texto que Ruy Guerra havia escrito para o Estado em 1993, no qual relembra o dia em que conheceu O Homem Que Matou Corisco, o Coronel Rufino." "Mas ainda era preciso desenvolver outros temas, como a história de Benjamim Abrahão, o único a

Conheça o grupo "A rainha e os vaqueiros"

Imagem
Gibão, perneira, peitoral, chinelo e chapéu de couro. Este é o figurino do grupo A Rainha e os Vaqueiros, que vem realizando shows por onde passa usando o aboio como forma de retratar os sons e ritmos cearenses, intercalados com contos, ‘causo’, versos, poesias, toadas, trechos de cordéis e músicas de Luiz Gonzaga. Mas o figurino não é cênico, é a vestimenta que os artistas usam no dia a dia. Afinal, são vaqueiros-aboiadores, que durante anos de cavalgada já cantaram com Manoel Messias, Padre Tula, Fagner e em especial com o Rei do Baião. O grupo, que tem como rainha Dina Martins, a Mestre da Cultura “Dona Dina”, mergulhou no universo da cultura dos vaqueiros e após um longo tempo de pesquisa oral, criou o show “Aboios – O Som do Sertão”. Serão seis apresentações até o final do ano em cinco cidades: Quixadá (17/11), Sobral (04/12), Crato (07/12), Fortaleza (13 e 14/12) e Canindé, em data a ser confirmada. O show - Ao som de chocalhos, entra no palco Chico Water representante d

Joan Baez canta "Mulher Rendeira"

Imagem
Joan Chandos Baez (Staten Island, 9 de janeiro de 1941) é uma cantora norte-americana de música folk, conhecida por seu estilo vocal distinto e opiniões políticas apresentadas abertamente. Joan Baez foi compositora e intérprete de música popular desde o início 1960 até os dias atuais. Baez é a irmã mais velha de Mimi Farinia, com quem compartilhou a paixão pela composição e sua visibilidade sem remorso como ativista política, embora Farinia fez sem muito alarde e de observação pública como Baez durante o tempo que ela estava viva. A carreira profissional de Baez começou em 1959 no "Newport Folk Festival", onde, com 18 anos, foi a grande revelação. Ela lançou pela Vanguard Records no ano seguinte seu álbum de estréia, "Joan Baez", uma coleção de baladas tradicionais que vendeu moderadamente bem, chamando a atenção pela qualidade do repertório e por seu talento no violão acústico, aliado a sua bela voz de soprano. O álbum seguinte, "Joan Baez, Vol. 2"

19 de novembro: dia do cordelista

Imagem
O dia do cordelista foi criado em 2005 em Pernambuco, por uma lei estadual, cuja autoria foi do deputado Antônio Moraes. A data escolhida foi uma homenagem ao grande cordelista Leandro Gomes de Barros , nascido no dia 19 de novembro de 1865. Leandro é considerado por muitos o maior cordelista brasileiro e figura entre os principais poetas brasileiros do século XIX. <<<Saiba quem foi Leandro Gomes de Barros>>> Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios, cartagineses, saxões, etc, a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura de cordel tinha os nomes de "pliegos sueltos" (Espanha) e "folhas soltas" ou "volantes" (Portugal). De Portugal, a literatura de cordel chegou no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste, s

Filme: É no pé do morro, é lá no cafundó

Sobre confins e afins em que se manifesta a natureza humana... é no pé do morro é lá no cafundó from Denise Santos on Vimeo .

Vai ter ópera na Casa dos Carneiros...

Imagem

A excelente maravilha de Pereira da Viola

Imagem
O cantador e violeiro Pereira da Viola, mineiro do Vale do Jequitinhonha, se apresentou em Vitória da Conquista neste sábado, 10 de novembro, no projeto Canto Lunar, promovido pelo Vivero de Cantigas. Quem foi ao Haras Nazaré Ranch não se arrependeu. Pereira mostrou porque é atualmente um dos principais violeiros do país, surpreendeu quem não conhecia o seu trabalho, fez gente cantar e dançar também. Ele nos concedeu algumas palavras. Confira! RAÍZES "Eu costumo dizer que nasci na beira de um fogãozinho de lenha, chamado de fruteira, onde todas as manhãs minha mãe fazia a canjica, fazia pipoca, cozinhava a batata e a mandioca e nós éramos os passarinhos que chegavam para comer esses frutos dados por esta fruteira. Isso fica no município de Teófilo Otoni, na região de São Julião, uma comunidade remanescente de quilombolas, hoje temos o título de sermos quilombolas. E muito cedo eu sai de casa para estudar fora. Fui para o Espírito Santo aos 11 anos de idade para começar a

FILME: Ritos de passagem

Imagem
O filme de Chico Liberato foi o longa-metragem escolhido para a abertura da oitava Mostra Cinema Conquista, iniciada no dia 7 de novembro, em Vitória da Conquista. "Ritos de passagem" é uma animação, sob a estética do cordel, que trata sobre os estereótipos de duas figuras históricas do Nordeste Brasileiro: Antônio Conselheiro e Lampião – representados pelos personagens Santo e Guerreiro, enquanto seguem na barca de Caronte, rumo ao mundo dos mortos, confidenciando ao seu guia os acertos e erros enquanto estiveram em vida. No caminho, são influenciados pelo Anjo e o Demônio, que tentam atrai-los para o Céu e para o Inferno. Leia matéria publicada no site do Ponto de Cinema em maio desse ano: Chico Liberato, artista plástico e cineasta, um pioneiro (dirigiu Boi Aruá em 1983, o primeiro longa de animação da Bahia e um dos primeiros do Brasil), diz que o filme está correspondendo às expectativas. Faltam agora pequenos ajustes que serão realizados em Porto Alegre, após

Gonzaga além das fronteiras

Imagem
Luiz Gonzaga teve a capacidade extraordinária de captar a alma do povo nordestino, do povo sertanejo e expressá-la, devolvê-la através do seu canto lírico ou de protesto. Expressava a tristeza, a enorme alegria, o sentimento festivo que brotava dos rincões da imensidão tórrida nordestina ou dos vales e serras sempre verdes. Ele foi um pássaro entre os pássaros canoros, se inspirava na imensidão do céu azul ou céu encoberto de nuvens cinzentas escuras anunciando lágrimas das alturas para banhar o corpo da terra, terra de onde Luiz saiu de suas entranhas e brotou como um raio de cantos que veio encobrir o Brasil e estendeu sua voz para além das nossas fronteiras, bem pra lá, lá para o Japão, Coréia... Ouça algumas das versões internacionais de Asa Branca: JAPONÊS COREANO INGLÊS TURCO

Exposição no Palácio do Planalto homenageia trajetória de Luiz Gonzaga

Imagem
A exposição "O Imaginário do Rei" fica em Brasília até 5 de dezembro, aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos domingos, das 9h30 às 14h30.

TV: entrevista com Frederico Pernambucano de Melo

Imagem
Entrevista com o autor dos livros "Estrelas de Couro, a Estética do Cangaço" e "Guerreiros do Sol", na TV Cultura, no programa "Provocações".

A poesia de Chico Pedrosa

Imagem
“Um vendedor de sonhos”. É assim que o poeta e Mestre da Cultura da Paraíba, Chico Pedrosa, se define. Apontado pela crítica como um dos dez maiores poetas populares do Brasil, no meio de uma constelação poética, que inclui Patativa do Assaré, Zé da Luz, Catulo da Paixão Cearense, Zé Praxedes e Zé Laurentino, Chico Pedrosa justifica que não tem nada a ver com o livro “O Vendedor de Sonhos”, do autor Augusto Cury. A auto-definição está relacionada com a sua vida de viajante por este Brasil afora e pelos sonhos e emoções que vende por meio das suas poesias. Durante 36 anos, Chico Pedrosa foi vendedor de auto-peças. Andou o Nordeste inteiro com uma pasta e uma lista de preços. Enquanto abastecia o mercado com peças de automóveis, enchia de sonhos, utopias e ilusões os amantes da poesia. Foi inspirado em sua própria profissão, na luta pela sobrevivência, que ele fez o poema “O Vendedor de Berimbau”, que retrata o relacionamento, nem sempre amistoso, entre os vendedores e os clientes.