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Mostrando postagens de abril, 2012

Jorge Amado e a valorização da cultura popular

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(Parte do texto "Diálogos", escrito por Norma Seltzer Goldstein para o "Caderno de Leituras - A literatura de Jorge Amado", destinado a professores) Outra forma de intertextualidade cara a Jorge Amado é a referência à literatura de cordel. Mark J. Curran considera Tereza Batista cansada de guerra um romance de “cordel em prosa”. Em Tenda dos Milagres , um dos cenários principais é a tipografa do Pelourinho, onde se imprimem folhetos de cordel e se reúnem seus criadores e apreciadores. O diálogo com o cordel transparece em longas epígrafes e subtítulos, como o que anuncia o segundo episódio de Os velhos marinheiros : Fiel e completa reprodução da narrativa de Chico Pacheco, apresentando substancioso quadro dos costumes e da vida da cidade de Salvador nos começos do século, com ilustres fguras do governo e ricos comerciantes, enjoadas donzelas e excelentes raparigas Também em Gabriela, cravo e canela , o cordel ecoa no ritmo de passagens em prosa poética: A v

Viva Luiz: Gonzagão e os anos 70

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1970 Para os anos 70 estava reservada a explosão dos ritmos estrangeiros, particularmente o Rock'n'roll, oriundo dos anos 50, onde encontrava defensores como Cely e Tony Campelo, Carlos Gonzaga, etc. Era a presença em nossa música os Beatles, ingleses. Dos Estados Unidos chegava a música de Elvis Presley. No Brasil era a vez de Roberto Carlos que já vinha com o seu programa Jovem Guarda. Carlos Imperial, Erasmo Carlos etc., davam força ao movimento. 1971 Lança o LP "O Canto Jovem de Luiz Gonzaga". O produtor Rildo Hora alega que "este disco não é para sucesso e sim uma homenagem para a juventude.” Em Londres, Caetano Veloso grava Asa Branca , assim como Sérgio Mendes e seu Brasil 77. É o ano do primeiro contato do então desconhecido Fagner com Luiz Gonzaga, no Rio. O sanfoneiro apresenta-se em Guarapari fazendo sucesso entre os hippies de então. Foi também do ano de 1971 que, por iniciativa do Padre João Câncio, com o apoio do cantor Lui

"Iconografia do Cangaço" traz imagens inéditas de Lampião

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Matéria publicada no site http://www.folha.uol.com.br/ , sobre o livro Iconografia do Cangaço. O fotógrafo libanês Benjamin Abrahão (1890-1938) registrou o cotidiano de Lampião e dos cangaceiros de seu bando com câmeras cedidas por Adhemar Albuquerque, avô do organizador da edição de "Iconografia do Cangaço" (Terceiro Nome, 218 págs., R$ 120), Ricardo Albuquerque. A obra traz 180 fotos e um DVD com 13 minutos, com cenas inéditas, gravadas por Abrahão. Entre as imagens jamais vistas está uma sequência em que o líder dá aspirinas ao bando, que fica ao lado de um anúncio do produto. Clique aqui para ver fotos do livro . http://www1.folha.uol.com.br/ ilustrissima/1075852- iconografia-do-cangaco-traz- imagens-ineditas-de-lampiao. shtml

Matuto no Futebol

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Cordel de ontem e hoje

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Matéria publicada no jornal A Tarde (Salvador), sobre o livro Antologia do Cordel Brasileiro. (Clique sobre a imagem para ampliá-la)

Em Salvador, exposição celebra centenário de Luiz Gonzaga

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Para celebrar o centenário do sanfoneiro Luiz Gonzaga, será aberta, no dia 24 de abril (terça-feira), às 19 horas, no Palacete das Artes Rodin Bahia, a exposição “O Imaginário do Rei”, com obras de arte, fotos, filmes, livros e CDs que retomam a vida e obra de Gonzagão, como o músico era conhecido. Com curadoria de Bené Fonteles, a mostra ainda traz xilogravuras de João Pedro do Juazeiro, José Lourenço, Elias Santos e Arievaldo Viana; fotos de Christian Cravo, Adenor Godim, Gustavo Moura, Vivente Sampaio; e esculturas de Frank Castro, Cícero Arraes, Demóstenes e Salete Diniz. Embora tenha nascido no sertão de Pernambuco, em 1912, Luiz Gonzaga influenciou o som realizado em todo Brasil. Na Bahia, em particular, lembra Bené Fonteles, “a presença de Luiz Gonzaga é primordial na obra compositiva de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom zé e na força das vozes de Gal Costa, Xangai e Maria Bethânia”. “O Imaginário do Rei” fica em cartaz até o dia 10 de junho, com visitação de ter

Janela Indiscreta exibe “O Milagre de Santa Luzia”

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Finalizando a mostra temática Abril Cinema Brasil, o Cinema na Uesb desta terça, 17 de abril , apresenta o filme “ O Milagre de Santa Luzia – Uma Viagem pelo Brasil que toca Sanfona ” (2008, 1h44 min), de Sergio Roizenblit. A sessão acontece no Teatro Glauber Rocha (UESB - Vitória da Conquista), às 19h30 , com entrada franca, e todos estão convidados. O comentário ficará por conta do cantor e repentista Onildo Barbosa. Sobre o filme Domiguinhos, o principal sanfoneiro vivo no país, realiza uma viagem Brasil afora em uma caminhonete. O objetivo é mapear os locais onde a cultura da sanfona se estabeleceu e onde nasceram seus principais intérpretes. O documentário é uma homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que completaria 100 anos em 2012, e que nasceu no dia de Santa Luzia. Trailer

Encontro de Jessier Quirino com Xangai

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Vídeos para relembrar o encontro do cantador Xangai com o poeta Jessier Quirino, ocorrido em 9 de março, em Vitória da Conquista (BA): Quirino recitou Paisagem de Interior e... ...Xangai, Ino no Cangaço. Depois, o paraibano recitou a poesia que fez em homenagem à Maria Bonita e que está no livro organizado pela neta da cangaceira, Vera Ferreira. E o cantador encantou a todos com Estampas Eucalol! Confira textos sobre o encontro: No palco, dois inos - do blog Conversa de Balcão “É no pé do lajedo onde a onça mora” - do blog O Rebucetê